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do Padre Cruz a Fátima, aos Pastorinhos, a Nossa Senhora e como
gostava de ir a Fátima, de lá rezar, confessar, atender.
Homem da misericórdia.
A verdadeira e fecunda oração traduz-se sempre em obras de
misericórdia. Leva para a vida o amor e a bondade de Deus. Era assim
a oração do Padre Francisco da Cruz. E essa misericórdia traduzia-se
muito na celebração do sacramento da Reconciliação. É impossível
saber todas as paróquias e lugares onde confessou. Mas foram
muitos milhares, contando as várias vezes que por lá passou, como
em Fátima, no decorrer de anos. Mais difícil ainda é saber quantas
pessoas teria confessado. Muitos milhares de milhares. Sempre em
atitude de misericórdia, sempre em ambiente sobrenatural, incutindo
nos penitentes a confiança, a alegria, a paz, o desejo de mudança de
vida. São notáveis os testemunhos de muitos que nunca se tinham
confessado ou que já não o faziam há muitos anos e que encontraram
no Padre Cruz o rosto e o coração do Bom Pastor. A sua união com
Deus lhe dava a graça de ser um caridoso e dedicado confessor, um pai
espiritual, um verdadeiro Bom Samaritano. Só uma vida de oração e
uma profunda intimidade com Deus poderiam conseguir tantos frutos
espirituais e tantas conversões.
P. Dário Pedroso, s.j.
GRAÇAS DO PADRE CRUZ SJ 57