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E, para além deste seu amor aos homens, o padre Cruz foi um cristão
apaixonado e um padre ao jeito do Coração de Cristo.
Embora a Igreja, Mãe solicita, cuidadosa, prudente, ainda não
tenha proclamado a beatificação do padre Cruz, porque há exigências
para cumprir, a sua vida permite que o povo o chame de: - o santo
padre Cruz – pois o padre Cruz nos diz com sua vida: – “É possível
amar, é possível o Amor, é possível a santidade”. A acção apostólica
do P. Cruz foi um bálsamo para os mais desprotegidos, mas não foi
só para os famintos do pão do corpo, mas também para os famintos
de Deus e sedentos da Sua Água Viva.
Estamos vivendo o “Centenário das Aparições de Fátima”. Logo,
não é possível terminar este trabalho, sem dar realce ao amor do
padre Cruz por Nossa Senhora, de modo singular, Nossa Senhora de
Fátima e os pastorinhos.
Aliás, sei que o professor João Marafuga, fez questão que a
publicação desta sua obra tivesse lugar, durante a celebração do
Centenário.
Em Fátima, Nossa Senhora manifesta-se ao mundo. Entre as
nações da terra, Ela escolhe Portugal, aquela nação que lhe fora
dedicada, desde a sua independência no século XII e que dá pelo
nome de “Terra de Santa Maria”.
Nossa Senhora aparece na «sua» terra durante um clima de guerra
mundial, de agitações e de perseguições. Ela vem preocupada com a
felicidade de todos os seus filhos e quer fazer desta terra de Portugal
um lugar de oração pela paz. Assim, entrega a sua mensagem a três
crianças sedentas: Francisco, o amigo da paz, a criança contemplativa;
a Jacinta a inimiga irredutível da violência, a criança que gosta de
GRAÇAS DO PADRE CRUZ SJ 63